A depressão infantil

 

A depressão na infância acontece e pode ter inúmeras causas.

A falta de apoio nas necessidades básicas da vida da criança, uma relação parental disfuncional, onde os pais não conseguem satisfazer as necessidades afectivas e de protecção da criança, a vivência num ambiente conflituoso e agressivo em que a criança está exposta a excessivas críticas e recusas, experiência de uma situação traumática. Estes são potenciais factores desencadeadores de sintomas depressivos.

Muitas vezes os familiares só se apercebem, quando a criança apresenta alterações no comportamento que os inquietam.

As dificuldades de aprendizagem e os maus resultados escolares, podem ser um dos primeiros indicadores da depressão.

A depressão na infância  provoca transtornos a nível das funções cognitivas, como atenção, concentração, memória e nas funções executivas. Devido a estas alterações a criança não é capaz de desenvolver as suas competências, desencadeando comportamentos agressivos, baixa auto-estima, desmotivação, sentimentos de inutilidade e de culpabilidade.

A que sintomas deve prestar atenção:

 

  • Ansiedade

A criança pode apresentar muita fome, exibir mudanças no comportamento, chorar muito e muitas vezes sem motivo ou ficar inquieta;

  • Perturbação do sono

A criança pode apresentar dificuldade em adormecer ou  manifestar sono agitado, acordando várias vezes durante a noite;

  • Irritabilidade

A criança pode ficar agressiva ou incomodada com alguma coisa;

  • Perturbações do comportamento alimentar

A criança pode não se alimentar adequadamente levando à perda de peso ou a uma dificuldade em aumentar o peso de forma apropriada;

  • Recusa em ir à escola

A criança pode recusar ir à escola. O que geralmente acontece em resposta a um acontecimento traumático;

  • Fobias

A criança pode apresentar um medo irracional, incontrolável,  face a locais como a escola ou noutras situações.Por vezes, manifesta medo de adormecer;

  • Queixas abdominais

A criança pode usar lamentos como um jogo relacional, utilizar a dor corporal como um meio de pressão face aos pais: dores de barriga e de cabeça, pretendem sobretudo evitar a ida à escola ou outra situação causadora de ansiedade;

  • Obsessões

A criança  pode manifestar preocupação excessiva em redor de temas como a doença, a morte ou manias com o asseio e a arrumação;

É fundamental estar atento aos sintomas, mas mais importante é que  pais ou cuidadores proporcionem à criança sentimentos de segurança e suporte afectivo para que estes sintomas nunca se desenvolvam.

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Imagem: via

Um dia feliz!

Maria José!

Este Blog foi feito com todo o carinho para ajudá-la a pensar mais em si. Se tiver sugestões de temas ou dúvidas para serem respondidas é só enviar um email para avidaemtonssuaves@gmail.com

 

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